quinta-feira, 23 de abril de 2015

23 DE ABRIL - DIA INTERNACIONAL DO LIVRO

23 DE ABRIL - DIA INTERNACIONAL DO LIVRO

Nos dias de hoje os livros são uma reunião de folhas com textos ou imagens presas 
por um lado e montadas com uma capa.
Mas nem sempre os livros eram desse jeito.
 Na antiguidade, para o sumérios o livro era um tijolo de barro, argila ou pedra onde eram gravados os textos. Já para membros de tribos da Índia, os livros eram feitos de folhas de palmeiras, enquanto para os maias e os astecas os livros eram feito de um material encontrado em casca de árvore e a sua madeira, e tinha a forma de uma sanfona. Os romanos escreviam seus 
textos em pedaços de madeira cobertos 
por cera. Algum tempo depois, os egípcios passaram a escrever seus textos em rolos de papiro que chegavam a vinte metros de comprimento.
 Ainda na antiguidade surgiu o pergaminho. O pergaminho era uma folha feita geralmente de pele de carneiro. Os pergaminhos duravam mais que o papiro e melhores para escrever. O papel foi inventado na China. Mercadores árabes que iam comprar mercadorias chinesas aprenderam a técnica de fazer papel, e depois ensinaram para os europeus.
 Mas foi só na idade média que os livros começaram a ficar parecidos com os que agente lê hoje em dia. Quem fazia os livros naquela época eram os monges copistas. Os monges copistas eram religiosos que copiavam os livros a mão e os decoravam com muito capricho. Mas como os livros eram muito caros e raros, só os ricos e membros da igreja podiam comprá-los. 
Muito tempo depois, o alemão Johann Gutenberg inventou a prensa. A prensa era como uma impressora, mas naquela época a prensa funcionava à mão e utilizava letras de chumbo em relevo. Com essa invenção foi possível fazer vários exemplares de um mesmo livro, a um preço acessível. Assim todo mundo poderia comprar os livros. 

domingo, 11 de janeiro de 2015

http://canaldoensino.com.br/blog/12-livros-para-ler-durante-as-ferias

Olá pessoal!

Foi pensando em um dos períodos mais aguardados do ano que nós, do Canal do Ensino, resolvemos selecionar alguns livros como sugestão de leituras nas férias. Afinal, férias é tempo de relaxar, e para isso nada melhor do que um bom livro. É sempre difícil sugerir livros, existe muitos livros bons, por isso vamos fazer uma pequena lista.

Confira a seguir a lista com 12 livros para ler durante as férias:

1º A Elite, Kiera Cass
Continuação de ‘A Seleção’, trata-se de um romance juvenil que narra uma espécie de competição na qual várias garotas disputam o coração de um príncipe, mas o universo em si pouco se assemelha aos contos de fadas. A leitura é fácil e envolvente, e o ritmo ágil dos acontecimentos é um dos pontos mais relevantes do texto.

2º A Outra Face do Desejo, Luis Eduardo Matta
O novo suspense desse prolífico autor brasileiro conta a história da publicitária Fernanda Soares de Lima, cujo marido morre em circunstâncias misteriosas. Misturando drama, amor e suspense, o livro conduz o leitor pelos labirintos da crise existencial e afetiva comum ao seres humanos.

3º Filhos do Éden: Anjos da Morte, Eduardo Spohr
Continuação da série ‘Filhos do Éden’, ‘Anjos da Morte’, do carioca Eduardo Spohr mostra as agruras que Denyel, um anjo renegado, enfrenta para executar sua missão na Terra: estudar o comportamento humano e os avanços da civilização. Misturando história, geografia e filosofia com boas doses de magia, o terceiro livro de Spohr, além de divertir e encantar, oferece uma ótima oportunidade de aprender um pouco mais sobre eventos marcantes na história humana, a exemplo da Segunda Guerra Mundial.

4º Entre a Cruz e o Arco-Íris, Marília de Camargo César
Livro-reportagem da jornalista Marília de Camargo César, o livro traça um interessante painel da relação dos cristão com a homoafetividade. A autora, que é evangélica, gastou dois anos em entrevistas e leituras acerca do assunto para construir o texto, que aborda, desde a homossexualidade no contexto da Antiguidade, até o embate que atualmente se trava entre lideranças religiosas e o ativismo LGBT. Livro importantíssimo, pois ensina que gays e cristãos podem conviver harmoniosamente, independentemente de ideologias e crenças.

5º O Chamado do Cuco, Robert Galbraith (J. K. Rowling)
Novo livro de J. K. Rowling, autora da série Harry Potter, trata-se de um romance policial, originalmente escrito sob o pseudônimo de Robert Galbraith. A verdadeira autoria da obra foi revelada pelo jornal britânico ‘The Sunday Times’, alavancando as vendas do livro, publicado sem estardalhaço no início do ano. É interessante observar na obra a capacidade que a autora tem de se renovar a cada trabalho, mostrando versatilidade ao transitar por diferentes gêneros temáticos.

6º Inferno, Dan Brown
A nova aventura do professor Robert Langdon é tão surpreendentemente forte quanto os já clássicos ‘Anjos e Demônios’ e ‘O Código da Vinci’, e compensa, em certa medida, a decepção causada pelo seu antecessor, ‘O Símbolo Perdido’. Baseado em ‘A Divina Comédia’, de Dante, o romance traz o protagonista lutando contra um adversário assustador e enfrentando um enigma engenhoso que o arrasta para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística.

7º 1889, Laurentino Gomes
O jornalista Laurentino Gomes fecha, com este livro, a trilogia iniciada com ‘1808’, até hoje um dos livros mais vendidos do Brasil. Em ritmo ágil e com linguagem acessível, o autor narra os acontecimentos que levaram à Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.

8º Féerica, Carolina Munhóz
Em seu terceiro livro, Carolina Munhóz nos apresenta a fada Violet Lashian, que deseja ser famosa em seu mundo, mas é desprezada pelas fadas em uma sociedade marcada pela padronização. Certamente o romance mais maduro da autora, ‘Feérica’ apresenta ao leitor os bastidores dos reality shows e do mundo da fama, com todo o seu glamour e desencanto misturados. É um livro que já renova o que Carolina vem fazendo desde o seu livro de estreia, ‘A Fada’, que é reiventar o universo das fadas, acrescentando-lhe riqueza, beleza e dimensão.

9º A Noite Maldita – Crônicas do Fim do Mundo, André Vianco
Definido pelo próprio autor como o melhor livro de sua carreira, ‘Noite Maldita’ narra uma história alucinante. Quando metade dos seres humanos adormece e desperta em seguida com uma sede incontrolável de sangue, dando início a uma guerra épica entre humanos e vampiros. Ambientado em diversas cidades do Brasil, é um livro assustador, sem deixar de ser profundamente humano e emocionante.

10º Destrua Este Diário, Keri Smith
Com o intuito de questionar convenções e a forma como lidamos com objetos a ilustradora canadense Keri Smith nos convida a rasgar páginas, rabiscar, pintar fora das linhas, manchar e até mesmo levar o livro para o banho. Sem dúvida alguma, trata-se de um trabalho interessante e inovador, e que nos leva à reflexão em um mundo onde até o pensamento está se tornando algo mecanizado.

11º A Culpa é das Estrelas, John Green
Um livro de John Green sobre amor, alegria e superação. Dois adolescentes, Hazel e Augustus portadores de graves doenças se conhecem em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer e para vencer esta batalha utilizam bom humor. Considerada a sua obra mais ambiciosa.

12º Eu Sou Malala
É a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. A História da Garota Que Defendeu o Direito à Educação e Foi Baleada Pelo Talibã.

Já leu algum desses livros? Compartilhe conosco quais livros vocês estão lendo no momento.  

Boas leituras e boas férias!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Educação física e aprendizagem: o prazer do aprendizado fora das quatro paredes




Autor: 
Marcio Rogério Martins
Maysa Alahmar Bianchin
Data de Publicação: 
02 Maio, 2011

A Educação Física atual, por não querer tratar de tudo, especializou-se no seu objetivo de estudo, o movimento humano. No entender dos estudiosos esse movimento não acontece sozinho, toda ação tem uma intenção, seja ela expressa ou funcional, e sempre determinada pela sua dimensão cultural. O jogo, o esporte, a dança, o trabalho, qualquer gesto é sempre sustentado por significado. Com toda essa intenção, busca-se uma nova visão para as aulas, onde as ações cognitivas, afetivas, sociais e motoras possam proporcionar ao nosso aluno uma situação onde as crianças se vejam obrigadas a pensar e planejar a sua movimentação, vivenciando cada movimento não só com músculos e tendões.
Devemos ter claro então que a Educação Física é muito mais abrangente, e de extrema importância para o desenvolvimento da criança na fase escolar e esquecer um pouco a Educação Física voltada para o ensino do esporte, percebendo, erroneamente, como isto, não corresponde às necessidades da criança nesta fase de seu desenvolvimento. Contudo não estamos dizendo que o ensino do esporte não tenha a sua importância, mas não dentro das aulas de Educação Física escolar. Assim pode-se vislumbrar uma prática escolar despida de preconceitos em relação ao comportamento corporal dos alunos, oferecendo a todos o direito de uma educação motora. Resgatamos então a educação física escolar nas raízes e verificamos que ela tem uma importância muito maior do que imaginávamos. Devemos então através deste trabalho demonstrar os benefícios que essa educação pode efetuar em todas as áreas do conhecimento.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Queria saber como se expressar melhor, falar melhor, escrever melhor ...

PERGUNTA DE INTERNAUTA
Queria saber como se expressar melhor, falar melhor, escrever melhor ...
Alguém já se " TORNOU inteligente " aí?
Como não receber o rótulo de burra?


e o que é ser inteligente aos olhos das pessoas ?
a leitura realmente muda as pessoas ?


RESPOSTA DE INTERNAUTA
A melhor e mais importante das ferramentas para o aprendizado você já tem: a humildade. A humildade de reconhecer que não sabe, de querer aprender e, melhor, a humildade de pedir ajuda para aprender. Só procura pelo saber aqueles que são humildes o bastante para reconhecer que não sabem. São raríssimas as pessoas que, como você, têm a humildade e a coragem de dizer publicamente sobre suas carências intelectuais. Se, por ora, você quer aprender para se apresentar melhor aos olhos de outrem, mais tarde você verá que a maior presenteada será você mesma. Mas, quero colocar aqui que, querer ser melhor para o outro, longe de ser um defeito, é uma outra grande qualidade. Com esta ferramenta tão importante, tenho certeza de que você conseguirá o seu objetivo.
Ler, é sim, um requisito essencial e indispensável mais do que qualquer outra coisa. Com o passar do tempo, à medida que lê, a leitura se transforma numa lente de aumento para a sua visão de mundo. Cultive a paciência e não leia com muita pressa. Releia o que tiver dificuldade em compreender e não se detenha somente num nível de leitura, desafie novos limites, ultrapasse as fronteiras do saber. Mas, se a leitura é importante, imprescindível é você refletir sobre o que lê, ou sobre o noticiário que ouve. Importante também, é trocar idéias com outras pessoas, saber de outras opiniões, pois sempre há algo a acrescentar ao que nós sabemos. Se você não refletir sobre as informações que chegam até você, elas não terão muita utilidade. 

"Para aumentar leitores é preciso fazer ligação entre internet e literatura"

Por Alana Gandra - Agência Brasil
A ampliação do hábito da leitura entre estudantes brasileiros requer a existência de mediadores preparados que entendam as novas ferramentas tecnológicas para levá-los a fazer a ligação com o mundo em que vivem por meio da literatura. “Nós temos poucos mediadores aptos a entrar neste diálogo, nestes suportes, nestas novas linguagens e que tragam uma herança cultural vastíssima”, disse a diretora adjunta da cátedra Unesco de Leitura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Eliana Yunes.

Na avaliação de Eliana, que criou a cátedra de Leitura na PUC-RJ em parceria com a Unesco, os estudantes, mesmo no uso da internet, podem dedicar mais tempo à escrita e à leitura do que teriam as pessoas há cerca de 20 anos. “Eles são obrigados a ler, a escrever, a se comunicar”, declarou à Agência Brasil.

Eliane admitiu, contudo, que sem uma mediação adequada, “existe uma simplificação do uso da língua”. A leitura dos estudantes que estão conectados às redes sociais acaba circunscrita a um universo muito estreito ao qual eles têm acesso com facilidade. “Está na onda, está na moda. Tem a coisa da tribo, do grupo”, disse. A professora disse que essa leitura, porém, não têm a densidade necessária para levar os alunos à formação de um pensamento crítico.

Segundo Eliana Yunes, falta a esses estudantes um trabalho de ligação com a leitura criativa ( presente na literatura, por exemplo), algo que pode ser feito pelas escolas e até pelas famílias. “Falta uma mediação que permita que esses meninos tenham acesso, mesmo via internet, a sites muito bons de poesia, de blogs, pequenas histórias, de museus, que discutem música, história”. Sites que, segundo Eliana, permitem que os alunos saiam desse “chão raso” e possam ser levados para uma experiência criativa da linguagem.

“Quem não lê tem muita dificuldade de escrever, de ampliar o seu universo de escrita, de virar efetivamente um escritor”. Como eles têm pouca familiaridade com a língua viva, seria necessário que os adultos se preparassem melhor, buscando conhecer esta nova tecnologia para que a mediação, tanto pela escola como pela família, pudesse ser exercida de forma a partilhar com os alunos leituras de boa qualidade.

A professora disse que a mediação restaura o fio que liga o passado ao futuro no presente destes estudantes. Ela reiterou que a falta de conhecimento de professores e pais desses suportes modernos de comunicação e a falta de habilidade de envolver alunos em uma discussão de um universo mais rico impedem meninos e meninas de desfrutarem uma herança cultural, “da qual eles são legítimos herdeiros”.

“Acho que a questão da escola passa pelo problema da mediação. Se nós não formos leitores de várias linguagens, de vários suportes, nós perderemos realmente o passo com esta geração, que está velozmente à nossa frente, buscando outras linguagens, outras formas de comunicação”. É preciso, sustentou, que os estudantes percebam que a literatura não é um peso ou uma obrigação. “Literatura é vida”.

Para Eliana, a literatura faz falta porque desloca o olhar das pessoas de uma coisa “líquida e certa”, para um lugar de reflexão, de discussão sobre o mundo e a vida humana. Isso pode ser encontrado não só no livro impresso, em papel, como também no livro digital. “Este jogo contemporâneo é muito rico”, disse. “Quanto mais suportes a gente tiver para a palavra escrita e para abrigar a reflexão sobre a condição do ser humano, melhor a gente vai poder abraçar as várias modalidades, que estão vivas, da palavra”.

Pesquisa - De acordo com pesquisa efetuada pelo Instituto Mapear para a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro com 4 mil estudantes e 1,2 mil responsáveis, 93% dos alunos do ensino médio da rede pública do estado tinham celulares em dezembro de 2011 e 78% possuíam computador, sendo que 92% tinham acesso frequente à internet.

Em contrapartida, 14% dos alunos declararam não ter lido nenhum livro nos últimos cinco anos. Entre os que não leram nada, 17% residiam no interior e 12% na região metropolitana. Um livro foi lido no período por 11% dos estudantes; dois ou três livros por 26% e quatro ou cinco livros por 17%.

Entre os alunos que leram mais que um livro em média nos últimos cinco anos, a pesquisa registrou que 14% leram entre seis e dez livros, 8% entre 11 e 20 e 10% leram mais que 20 livros em cinco anos.
DestaqueMenos de 30% dos brasileiros são plenamente alfabetizados, diz pesquisaPor Amanda Cieglinski - Agência Brasil
Apenas 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. É o que apontam os resultados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, pesquisa produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e a organização não governamental Ação Educativa.

A pesquisa avalia, de forma amostral, por meio de entrevistas e um teste cognitivo, a capacidade de leitura e compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita. A partir dos resultados, a população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados.

Os resultados da última edição do Inaf mostram que apenas 26% da população podem ser consideradas plenamente alfabetizadas – mesmo patamar verificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira vez. Os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) da população apresenta um nível de alfabetização básico.

“Os resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada”, aponta o relatório do Inaf 2011-2012.

O estudo também indica que há uma relação entre o nível de alfabetização e a renda das famílias: à medida que a renda cresce, a proporção de alfabetizados em nível rudimentar diminui. Na população com renda familiar superior a cinco salários mínimos, 52% são considerados plenamente alfabetizados. Na outra ponta, entre as famílias que recebem até um salário por mês, apenas 8% atingem o nível pleno de alfabetização.

De acordo com o estudo, a chegada dos mais pobres ao sistema de ensino não foi acompanhada dos devidos investimentos para garantir as condições adequadas de aprendizagem. Com isso, apesar da escolaridade média do brasileiro ter melhorado nos últimos anos, a inclusão no sistema de ensino não representou melhora significativa nos níveis gerais de alfabetização da população.

“O esforço despendido pelos governos e também pela população de se manter por mais tempo na escola básica e buscar o ensino superior não resulta nos ganhos de aprendizagem esperados. Novos estratos sociais chegam às etapas educacionais mais elevadas, mas provavelmente não gozam de condições adequadas para alcançarem os níveis mais altos de alfabetismo, que eram garantidos quando esse nível de ensino era mais elitizado. A busca de uma nova qualidade para a educação escolar em especial nos sistemas públicos de ensino deve ser concomitante ao esforço de ampliação de escala no atendimento para que a escola garanta efetivamente o direito à aprendizagem”, resume o relatório.

A pesquisa envolveu 2 mil pessoas, de 15 a 64 anos, em todas as regiões do país.

Veja quais são os quatro níveis de alfabetização identificados pelo Inaf 2011-2012:

Analfabetos: não conseguem realizar nem mesmo tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares.

Alfabetizados em nível rudimentar: localizam uma informação explícita em textos curtos, leem e escrevem números usuais e realizam operações simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias.

Alfabetizados em nível básico: leem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo com pequenas inferências, leem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade.

Alfabetizados em nível pleno: leem textos mais longos, analisam e relacionam suas partes, comparam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas, mapas e gráficos.
DestaqueGoverno distribuirá 52 milhões de obras para escolas em 2013Por MEC
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) distribuirá, em 2013, 52 milhões de livros para estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. O orçamento previsto para o PNLD é de R$ 1,48 bilhão em 2012. Além das compras de novos livros, também serão feitas a reposição e a complementação dos livros distribuídos para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, além de livros para bibliotecas.

O programa tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores, por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica. Os livros são selecionados a partir de um edital, que define os critérios, prazos e procedimentos para os detentores dos direitos autorais encaminharem as obras para o Ministério da Educação.

Depois disso, as coleções passam por uma triagem das especificações técnicas, e depois são entregues para avaliação pedagógica, sem informações de identificação (autor, editora, etc). Após a seleção das obras, o MEC publica o Guia de Livros Didáticos, com resenhas das coleções aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto pedagógico.

De acordo com o ministro, o processo de avaliação e seleção do livro didático é feito pelas universidades federais. “Com esse mecanismo aberto e democrático expressamos a pluralidade do debate cultural e teórico”, explicou Mercadante. O ministro também destacou que os professores terão acesso a todas as obras em formato digital a partir do próximo ano.

Durante a audiência, Mercadante também apresentou dados sobre outros programas do governo federal: atendimento da educação infantil, com a construção de 5.562 creches e pré-escolas, educação integral, que contou com a adesão de 32.284 escolas ao programa Mais Educação, superando a meta prevista para 2014, e a dupla matrícula na educação especial.

Para saber mais sobre Livro e Leitura, visite a Agência Brasil Que Lê.